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Exercícios mentais que melhoram a qualidade de vida de idosos

Práticas trabalham atenção, percepção, memória, raciocínio, linguagem e criatividade 

Diz a Organização Mundial da Saúde , o número de pessoas com mais de 60 anos será duas vezes maior em 2050. Por outro lado, a OMS aponta que, até lá, a doença de Alzheimer , que hoje afeta entre 24 milhões e 37 milhões de pessoas, atingirá 115 milhões. Portanto, o bem-estar dos idosos é hoje um dos maiores desafios globais. Para prevenir ou atenuar o problema, uma das recomendações médicas é a atividade física . Mas outro exercício também é muito bem-vindo: o do cérebro , que trabalha justamente as capacidades cognitivas — ou seja, do processo que envolve atenção, percepção, memória, raciocínio e linguagem, entre outros — afetadas em cheio pela doença.

De acordo com especialistas, assim como os músculos, o cérebro precisa de estímulos para se desenvolver ou para, pelo menos, não perder o que já conquistou. Apesar de o declínio cognitivo ser mais perceptível na terceira idade, esse treino pode ser feito em qualquer momento da vida.

O arquiteto Ricardo Leão, de 60 anos, e a mulher dele, a designer de interiores Danielle Monteiro, exercitam o cérebro uma vez por semana na Supera, denominada uma academia para o cérebro. Matriculado há um mês da unidade Icaraí, o casal já observa melhoras na concentração e que abriu o olhar para pensar de maneiras diferentes. Leão diz que o que mais o afeta é a distração:

— Não tenho conseguido ler um livro sequer porque me distraio o tempo todo. Já ela (Danielle) lê vários livros ao mesmo tempo, o que não é bom porque não foca muito em nada. Ou seja, apesar de ter resultados diferentes na prática, a distração é algo que precisamos trabalhar muito porque acarreta outros problemas como a falta de memória, algo que sinto desde os meus 30 anos.

A Supera trabalha com seis ferramentas: ábaco (calculadora milenar chinesa), jogos on-line e de tabuleiro, apostilas com exercícios cognitivos, dinâmicas em grupo e neuróbicas, a aeróbica para os neurônios. Estas, por exemplo, consistem em tirar o cérebro da zona de conforto, fazendo as tarefas comuns do cotidiano de um jeito diferente. Ler frases na vertical em vez de na horizontal é uma delas.

— Isso faz com que os neurônios tenham que encontrar outro caminho para realizar a mesma atividade. O nosso cérebro é inteligente, mas é acomodado, precisamos estimulá-lo. E isso em todas as idades. Crianças se beneficiam na escola, adolescentes e adultos no vestibular, em concurso, na vida profissional... E todos ganham com qualidade de vida — afirma Sônia Cunha., sócia do curso em Niterói.

A metodologia tem duração de um ano e meio, mas pode ser ajustada de acordo com a necessidade do aluno.

Fonte: O Globo

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