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Mansueto defende reforma tributária, mas sem imposto sobre transação digital ou financeira

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, defendeu nesta segunda a necessidade de aprovação de reforma tributária no pós pandemia mas reforçou que não gosta de imposto sobre transações digitais ou transações financeiras.

“Não gosto de imposto sobre transação digital ou transação financeira. Tem mito em cima desse tipo de imposto”, afirmou Mansueto que participou há pouco de live do Focus Colloquium. “O Brasil tem sistema tributária caótico. A gente precisa encarar o desafio de fazer reforma tributária no país e para isso é necessário muito diálogo político”, complementou.

Mansueto repetiu o discurso de que este ano será muito difícil não só para o Brasil como para outros países. No caso do Brasil, reforçou que o país sairá mais endividado. A dívida em relação ao PIB do Brasil deve atingir neste ano a marca dos 94% do PIB, o que é muito alta em relação a média dos emergentes (50% do PIB).

Ele reforçou que o ajuste fiscal ficará de lado neste ano para que seja possível garantir os recursos necessários para adoção de medidas que minimizem o impacto do coronavírus na economia. Mas, o ajuste fiscal precisa voltar a ser feito no ano que vem para que seja retomado o crescimento e assim atrair os investimentos necessários para o Brasil. Somente com crescimento econômico será possível, conforme Mansueto, pagar a elevada conta da crise. Para garantir a aprovação dessas reformas, ele defendeu o bom diálogo político e o respeito ao contraditório.

Questionado sobre o patamar atual do câmbio, Mansueto afirmou que o assunto é da alçada do Banco Central e que, por isso, não costuma falar de câmbio. “Não sei para onde vai o cambio. É o mais desmoraliza o economista é fazer previsão de cambio”, brincou Mansueto. Segundo ele, a moeda brasileira perdeu foi a que mais perdeu valor frente ao dólar devido à aversão a risco por conta da pandemia e no ainda havia ruído no país, citando a briga política que provoca incertezas com relação a aprovação de reformas, por exemplo.

Mansueto ainda destacou ainda que, mesmo antes da crise provocada pela covid-19, o mundo já estava mais protecionista e esse processo está se intensificando. “Espero que Brasil não embarque disso”, frisou. “Tem que ter muito cuidado com onda protecionista no mundo ano, que está se tornando mais intensa. Se mundo embarcar em trajetória mais protecionista, todos vão perder”, complementou.

Fonte: Valor

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