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São Jorge do Ivaí combate pragas em plantações e aumenta renda dos produtores

Monitoramento de Doenças e Parasitismo em Percevejos nas Culturas Soja e Milho fez com que os produtores reduzissem a quantidade de agrotóxicos

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A agricultura é uma das principais atividades econômicas de diversas cidades do Paraná, sobretudo as menores, em que a principal fonte de renda dos habitantes é a produção agrícola. Um desses municípios é São Jorge do Ivaí, no Norte Central do Paraná, que notou o uso excessivo de agrotóxicos nas plantações de soja e milho safrinha. Foi então que a prefeitura desenvolveu o projeto de Monitoramento de Doenças e Parasitismo em Percevejos nas Culturas Soja e Milho.

Prefeito de São Jorge do Ivaí, André Luiz Bovo, recebe o Troféu PGP-PR pelo Monitoramento de Doenças e Parasitismo em Percevejos nas Culturas Soja e MilhoA gestão municipal percebeu que o uso de agrotóxicos contra o percevejo barriga verde (Dichelops melacanthus) e percevejo marrom (Euschistus heros) estavam aumentando a cada produção, prejudicando a saúde dos consumidores, produtores, além do bolso deste último, que via o custo aumentar cada vez mais. A prefeitura, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), realizaram reuniões de sensibilização com os produtores sobre os problemas causados pelo uso desenfreado de agrotóxicos. Foi então proposta uma alternativa: monitorar as pragas e doenças, reduzindo também a quantidade de inseticida utilizado.

Os custos com o projeto estão previstos dentro do orçamento da pasta da Agricultura e Meio Ambiente e também da Saúde do município. Durante o projeto, foram desenvolvidas armadilhas para percevejos, composta de grãos de soja e de amendoim, feijão-vagem e algodão embebido em água. Nas propriedades dos produtores que participaram do projeto foram colocadas armadilhas em cinco diferentes níveis topográficos da área do agricultor, buscando avaliar a população e o nível de parasitismo em percevejos. Isso fez com que o produtor tivesse noção das áreas mais afetadas pelos parasitas.

Entre os benefícios do projeto estão a diminuição da utilização de agrotóxicos: houve redução de 8,13 litros de agrotóxicos quando se compara o consumo das áreas com e sem monitoramento de pragas e doenças, contribuindo para a saúde de quem produz e de quem consome. A produtividade das lavouras também aumentou: 150 sacas de soja por alqueire nas áreas que receberam o projeto, contra 135 dos produtores que utilizam inseticidas. Assim, os custos diminuíram, resultando em mais renda aos produtores participantes. Os bons resultados garantiram ao projeto o Prêmio Gestor Público Paraná (PGP-PR) 2018, uma das premiações mais importantes desse segmento no país. Saiba mais sobre essa iniciativa no Banco de Projetos da premiação, realizada pelo Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita do Estado do Paraná (Sindafep).

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