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Saúde mental dos idosos parece não ter sido tão abalada na pandemia

Resiliência dos mais velhos os torna eficientes no gerenciamento das emoções negativas

Foi em março que comecei a escrever sobre o impacto da pandemia na população idosa. Uma das primeiras colunas foi justamente sobre os efeitos psicológicos da quarentena, com base em estudos realizados depois da epidemia de SARS, a síndrome respiratória aguda que surgiu em 2002. Naquela ocasião, 29% apresentaram sintomas de estresse pós-traumático, enquanto 31% tiveram depressão depois do isolamento. Ao longo desses meses, muitos trabalhos foram produzidos. Em junho, por exemplo, pesquisa realizada em 237 países, com mais de 46 mil participantes com idades variando entre 16 e 99 anos, mostrava que os jovens vinham enfrentando maior dificuldade com a falta de convívio social.

Embora se espere que um número expressivo de pessoas desenvolva algum tipo de transtorno psiquiátrico, como ansiedade e depressão, o que se vem observando é que os velhos parecem ter uma regulação emocional maior e são mais eficientes no gerenciamento das emoções negativas. É o que concluem os autores de um artigo publicado, no começo do mês, no “Journal of the American Medical Association”.

“Apesar de serem vulneráveis às complicações causadas pela Covid-19, os idosos têm se saído melhor que outras faixas etárias diante da carga emocional provocada pela pandemia”, afirmou o médico Ipsit Vahia, diretor do serviço de psiquiatria do McLean Hospital, situado em Massachusetts, nos EUA. “Sua resiliência pode se refletir numa interação mais equilibrada entre fatores internos, como a resposta individual ao estresse, e externos, como a quantidade de conexões sociais”, completou. Os autores enfatizaram a importância do uso da tecnologia – o que inclui a telemedicina – para diminuir os efeitos negativos do isolamento. Consideram que, apesar de as conclusões poderem alimentar um otimismo cauteloso, não se pode esquecer que a velhice compreende um grupo de enorme diversidade e há uma parcela grande em situação de risco.

Boa notícia: em agosto, escrevi no blog sobre o programa de aceleração da Neo Acelera. Na semana passada, saiu o vencedor que receberá R$ 150 mil: a startup ISGame. Em 2015, Fabio Ota criou a primeira turma do curso de desenvolvimento de jogos para os 60 mais. A empresa investiu em pesquisa para medir como os games podem evitar o declínio cognitivo e tem o aplicativo Cérebro Ativo como carro-chefe do portfolio, com atividades cujo objetivo é melhorar o raciocínio lógico, planejamento, criatividade e socialização.

Fonte: G1

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