Sindafep e Fenafisco participam de reunião de Comunicação da Pública Central do Servidor
As assessorias de comunicação do Sindafep e da Fenafisco participaram na manhã desta terça-feira (19), da primeira reunião organizada pela Pública Central do Servidor, junto aos profissionais de comunicação de suas entidades filiadas, para avaliar o cenário do funcionalismo público em âmbito estadual e nacional e debater estratégias unificadas de divulgação de pautas de interesse do serviço público e da sociedade.
Na oportunidade, o presidente da Pública, José Gozze, reforçou a importância da integração entre os departamentos de Comunicação, para que seja cada vez mais exitosa a divulgação das ações realizadas por entidades representativas do setor público, no enfrentamento às tentativas de privatização, desmonte do Estado e de instrumentos de políticas públicas.
“Não devemos pensar em uma reforma administrativa, nos moldes da proposta que tramita no Congresso, sem antes aprovarmos uma reforma tributária solidária. A Constituição Federal, assim como o serviço público, têm sido tratados como uma pedra no sapato da iniciativa privada, e o parlamento demonstra pouco interesse em defender o funcionalismo e seus servidores”, argumentou.
Durante a reunião, foi proposto a criação de um consórcio de jornalistas, com o objetivo de reunir profissionais de comunicação de todo o país com o compromisso de dividir tarefas, levantar dados e informações pertinentes ao serviço público nos estados, e compartilhar as informações obtidas, para subsidiar ações e produção de conteúdo.
A Fenafisco segue mobilizada, trabalhando pela eficiência do funcionalismo, para além de proteger e fortalecer os servidores, assegurar a prestação de serviços públicos à população.
Segundo o diretor de Comunicação da Federação, Cloves Silva, os governantes têm concentrado esforços em provomer a reforma administrativa e validar o ajuste fiscal ignorando as reais necessidades da população. “Em períodos de crise, a dependência dos serviços públicos pelos brasileiros aumenta significativamente. Mas as respostas do Governo e de congressistas vão no sentido oposto: prepararam a redução da jornada de trabalho dos servidores públicos, além da possibilidade de serem demitidos por critérios subjetivos, o que certamente causará uma diminuição na prestação do atendimento, prejudicando todos que dependem das ações do Estado para serviços básicos e essenciais”, afirma.
Para Silva, reuniões periódicas com o grupo de profissionais responsáveis pela Comunicação das entidades é imprescindível para ampliar o diálogo com a sociedade e mostrar a importância dos serviços públicos (saúde, segurança, educação, assistência social...) para o fortalecimento do Estado, diante da ofensiva do governo.
Fonte: Fenafisco com Sindafep
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