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Aos 95 anos, Maria Eunice marca a história do EFA

O Encontro dos Fiscais Aposentados (EFA) e Pensionistas já completou 28 anos de história, em 29º edições. Durante todo esse tempo, o evento e o nosso sindicato se fortaleceram com a atuação de diversas pessoas que construíram a nossa história até aqui. Mais do que isso, tivemos filiados que marcaram e ainda marcam a trajetória do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita do Estado do Paraná (Sindafep). É o caso de Maria Eunice Teixeira Gadens, Auditora Fiscal Aposentada, que aos 95 anos participou de mais um EFA.

Maria Eunice nasceu em 3 de junho de 1924, na Vila Palmira. Começou sua vida profissional trabalhando como professora primária no interior do Paraná, antes de vir para Curitiba. Quando inaugurou o Palácio do Iguaçu, passou a trabalhar no cerimonial do local. Ela se aposentou na Procuradoria Geral da União. Hoje em dia, mora em São João do Triunfo. Certamente, Maria Eunice não só conhece a história do Sindafep, como viu essa história se concretizar. Por esse motivo, faz questão de participar sempre dos eventos do nosso sindicato.

Passando seu legado de vida, Maria Eunice abriu as portas para a filha Maria Roseli Gadens D’Avila trabalhar na Procuradoria da Fazenda em 1962, como tarefeira. Em 1969, a filha prestou concurso público para trabalhar como contabilista e hoje também é Auditora Fiscal Aposentada. Maria Roseli nasceu em Curitiba, mas já trabalhou por quatro anos na Delegacia em São Cruzeiro do Oeste (1974-1978), município que naquela época era maior do que Umuarama, local onde hoje está estabelecida a Delegacia.

“Eu devo tudo a ela, meu Deus! Entrei em 1962, fiz faculdade na Federal. Eu ia estudar de manhã e ia para o serviço na Doutor Muricy. Naquele tempo, não tinha restaurantes. Na hora do almoço, ela levava o almoço para mim de ônibus. É uma benção você pensar o que uma mãe faz por uma filha”, Maria Roseli relembrou os anos que se passaram. Atualmente, a filha também participa dos eventos do Sindafep ao lado do esposo e de Berna, que mora com Maria Eunice desde 1980. 

“A mãe adora esses eventos do Sindafep, ela gosta daqui porque você reencontra o pessoal. A mãe sempre jogava, mas esses anos ela não tem jogado mais, porque agora está andando com o andador, aí é difícil ir de um lado para o outro. Mas ela jogava dominó no EFA, tem medalha, jogava sempre de par com o Sergio Sussumo Siguimura. Adorava tranca e dominó. Esse ano, eu não joguei para cuidar dela. Porque se você entra nos jogos, tem aquele horário regrado... Precisamos dançar conforme a música”, explicou a filha.

Quando questionadas sobre qual parte do EFA as duas estavam gostando, lisonjearam o baile. “Eu e o meu marido dançávamos muito, mas hoje não mais. Ainda assim, a mãe ficou até às 23h no primeiro dia de baile e só depois pediu para buscar. A música é muito boa, é cada música gostosa! Eles (Banda Toque de Imaginação) não repetiam os ritmos, não cantavam 15 minutos seguidos de nenhum ritmo”, comentou Maria Roseli. Nesse momento, Maria Eunice fez questão de se pronunciar: “Pena que vai acabar”. Calma! Isso não é um problema, a 30ª edição do EFA é logo ali!

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Comentários

  • Elisabete Maria Rusche

    15 de setembro de 2019

    Figura exemplar, simpática, amorosa, dotada de equilíbrio sereno que demonstrava quando as questões fervilhavam e pareciam sem solução. Dona Eunice, parabéns pela vida dedicada e pela filha Rose que a Senhora nos deu e que participou do nosso dia a dia. Um abraço apertado meu e do Sérgio.

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