Notícias

Imagem

A saúde mental dos idosos merece atenção

“E fora dos stories, você está bem?”. A frase que dominou as redes sociais no final de 2021 parece um simples “meme”, mas pode servir como um verdadeiro convite para refletir sobre a saúde mental.

Por que temos tanta dificuldade em compreender a importância dela em nossas vidas?

Cuidar da saúde física já é algo estabelecido e que, em menor ou maior escala, faz parte da rotina de todos. Afinal, precisamos manter nosso organismo sadio para continuar vivendo.

Mas, quando o assunto é cuidar da saúde mental, muitos ainda resistem a considerá-la digna de atenção.

Talvez por não ser algo visível ou palpável, muitas vezes sentimentos como angústia e solidão são negligenciados. Fora que, lá atrás, a geração atualmente idosa foi educada de maneira mais dura, sem muito espaço para diálogos acerca de suas emoções.

Aliás, você mesmo talvez já tenha feito isso. Quando vemos uma pessoa com um braço quebrado, por exemplo, é normal imaginarmos que aquilo deve ter causado muita dor e precisa ser cuidado.

O mesmo nem sempre ocorre quando ficamos sabendo que alguém está passando por um episódio depressivo ou uma crise de ansiedade.

Pode ser porque é mais fácil mesmo enxergar o braço quebrado. Mas também é possível que isso ocorra porque simplesmente a saúde mental foi negligenciada por muito tempo – inclusive dentro da medicina.

Só que que nossa mente não está separada do restante do corpo. Aliás, cada vez mais estudos comprovam isso, demonstrando a ligação entre o cérebro, as emoções e o intestino, bem como a associação entre a saúde mental e a imunidade, por exemplo.

E se a pandemia de coronavírus serviu para demonstrar a importância de cuidarmos da saúde, é fundamental compreender que esse cuidado deve se estender também à mente.

Os idosos, um dos grupos mais atingidos na pandemia, sofreram de maneira ainda mais intensa com o necessário isolamento social. Muitos enfrentaram períodos de solidão e ainda tiveram que lidar com o medo, seja de contrair a doença ou mesmo de perder alguém para o vírus.

Após quase dois anos de crise sanitária, enfrentamos batalhas inimagináveis e muitos estão se dando conta da dimensão de tudo o que passamos só agora.

Famílias ainda de luto, desemprego e incertezas. Uma equação já suficientemente complicada fica ainda mais complexa quando adicionamos a saúde mental na conta.

Mas não podemos deixá-la de fora. É importante cuidar da saúde de maneira integral. E a saúde mental exige tanto cuidado quanto a saúde física.

Não à toa, o mês de janeiro é dedicado a conscientizar sobre essa questão, mostrando que nossos sentimentos precisam ser ouvidos.

Muitos idosos ainda demonstram certa resistência para conversar sobre o tema. Mas é um passo necessário e podemos fazer a nossa parte com empatia, compreensão e atenção.

Afinal, são paradigmas que precisam ser quebrados. O idoso, em especial, precisa ter uma acolhida psicológica focada em seu bem-estar.

Fora dos stories nem sempre estaremos bem, por isso é importante saber que dá para buscar ajuda médica e psicológica.

Cuidar da saúde mental também é uma forma de chegar bem à velhice e aproveitá-la com ainda mais plenitude. Reservas emocionais são ativos importantes na poupança de saúde!

E você? Como está! Tudo bem?

Fonte: Veja Saúde

Categorias:

Comente esta notícia

código captcha

O Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita do Estado do Paraná (SINDAFEP) utiliza alguns cookies de terceiros e está em conformidade com a LGPD (Lei nº 13.709/2018).

CLIQUE AQUI e saiba mais sobre o tratamento de dados feito pelo SINDAFEP. Nessa página, você tem acesso às atualizações sobre proteção de dados no âmbito do SINDAFEP bem como às íntegras de nossa Política de Privacidade e de nossa Política de Cookies.