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Como os mais velhos rejuvenesceram

Estudo mostra que as funções físicas e mentais dos idosos tiveram um incremento significativo nos últimos 30 anos

Os velhos de hoje estão em melhores condições físicas e mentais do que seus pares de três décadas atrás. Em outras palavras, é como se tivessem ficado mais jovens! Essa foi a descoberta de um estudo conduzido pela Faculdade de Esportes e Ciência da Saúde, da Universidade de Jyväskylä, na Finlândia. “Medimos o desempenho das pessoas nas atividades que elas realizam no dia a dia, o que é capaz de refletir a idade funcional do indivíduo”, explicou a professora Taina Rantanen. A pesquisa comparou a performance física e cognitiva de idosos entre 75 e 80 anos com os da mesma faixa etária que viveram nos anos de 1990.

Força muscular, velocidade de caminhada, fluência verbal, argumentação e memória: em todos esses itens, homens e mulheres se saem bem melhor atualmente. “Um volume maior de atividade e também uma compleição física mais forte explicam o desempenho superior no andar e na força muscular, mas o que nos impressionou foi o resultado cognitivo, associado a mais anos de educação”, avaliou Kaisa Koivunen, uma das pesquisadoras.

Nas últimas décadas, foi significativa a evolução em áreas como higiene, nutrição, assistência à saúde, acesso à educação e direitos trabalhistas – mesmo em países menos desenvolvidos. Dessa forma, a expectativa de vida estendida foi acompanhada por avanços na capacidade funcional das pessoas. O estudo comparou dados coletados entre 1989 e 1990, de um grupo de 500 pessoas nascidas entre 1910 e 1914, com informações, obtidas entre 2017 e 2018, de 726 idosos nascidos entre 1938 e 1943.

Para a doutora Rantanen, está na hora de mudar a maneira como vemos a velhice, porque ela não retrata a realidade: “do ponto de vista de quem pesquisa a longevidade, o que se constata é que houve um acréscimo no número de anos que se poderia chamar de meia-idade. O aumento da expectativa de vida tem proporcionado um período longo de anos sem limitações. No entanto, no final da existência, indivíduos muito longevos demandam um cuidado maior, porque vão se tornando bastante frágeis”.

Fonte: G1

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