Maringá cria ambulatório inclusivo para pessoas transexuais
OUÇA ESSE CONTEÚDO:
Projeto beneficiou 58 pacientes que almejam processo de transição hormonal
Com intenção de proporcionar um atendimento médico de qualidade às pessoas transexuais e travestis no processo de transição hormonal, o município de Maringá, no Norte Central do Paraná, desenvolveu o projeto Ambulatório Transexualizador. O espaço foi inaugurado em junho de 2022 e, ainda no primeiro dia, 12 atendimentos foram realizados. Ao todo, 58 pessoas foram beneficiadas.
“Antes do projeto, os pacientes que precisavam de tratamento hormonal tinham que se deslocar para Curitiba, que atende todas as cidades do Estado, mas a fila de espera chegava a três anos”, explicou o Secretário de Saúde, Clóvis Melo. Mesmo sendo um projeto recente, o governador do Paraná, Ratinho Júnior, sinalizou que gostaria de ampliar os atendimentos do Ambulatório Transexualizador para outras regionais do Estado.
As consultas do espaço possuem caráter multidisciplinar, inclusivo e humanizado. São várias as especialidades ofertadas, como endocrinologia, psicologia, infectologia, ginecologia, enfermagem e assistência social. Os pacientes são encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e pelo Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA).
A expectativa de vida de pessoas transexuais, transgêneras e travestis é de 35 anos. Mas, com todo o suporte oferecido pelo projeto, é possível aumentar essa estimativa e garantir mais saúde para os pacientes. O custo do projeto é de R$ 40 mil, destinados para a criação do espaço.
Os bons resultados alcançados garantiram ao projeto o Certificado de Reconhecimento do Prêmio Gestor Público Paraná (PGP-PR) 2022. Saiba mais sobre essa iniciativa no Banco de Projetos da premiação, realizada pelo Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita do Estado do Paraná (Sindafep).
Comente esta notícia